Powered By Blogger

terça-feira, 14 de junho de 2011

Relatório do Seminário sobre Gárcia D’Ávila

O seminário sobre Gárcia D’Ávila iniciou-se aproximadamente às 9:36 (nove horas e trinta e seis minutos) no dia 8 (oito) de junho, quarta-feira.

O seminário enfatizou o importante papel que Gárcia D’Ávila teve na conquista do território sergipano. Para que fosse possível a conquista devemos levar em conta o poderio econômico, militar e político da Casa da Torre localizada na Praia do Forte e sede do latifúndio da família D’Ávila.

O primeiro Gárcia D’Àvila era um português natural da região de Rates e recebeu do Governador-Geral Tomé de Sousa doações de sesmarias ao norte de Salvador. Devo salientar que Garcia D’Ávila era pessoa de confiança de Tomé de Sousa e ajudou-o a instalar o Governo-Geral. A partir de então os seus descendentes aumentaram o seu vasto patrimônio conquistando o sertão adentro com suas tropas armadas e formadas em sua maioria por índios, pois mesmo massacrando algumas aldeias, alguns índios mantinham forte ligação com os D’Ávila. Muniz Bandeira refere-se à Casa da Torre como um sistema feudalista, em sua obra “O Feudo”. Pois toda a população livre dependia do monopólio criado pelos D’Ávila uma vez que, a Casa da Torre era privilegiada em relação a recursos naturais. O latifúndio dos D’Ávila se comparava a muitos Reinos europeus em sua extensão.

A conquista de Sergipe deu-se no período da Governadoria-Geral de Luíz de Brito, financiada por Gárcia D’Ávila e comandada por Cristóvão de Barros. Vendo Gárcia D’Ávila que as terras de Sergipe serviriam e muito para a criação de gado. E Luiz de Brito ligaria por terra as províncias da Bahia e de Pernambuco. Optou-se pela conquista pelo fato de que a catequese jesuíta não renderia vantagens econômicas para os criadores de gado e a Coroa portuguesa.

Algo que foi de grande relevância foi a mostra dos pontos de vista da Historiografia baiana que apresenta Garcia D’Ávila como civilizador e grande desbravador. Quanto a Historiografia sergipana, sobretudo Maria Thétis Nunes, expõe o senhor da torre como um “Latifundiário” e explorador da terra dos índios. Para todo efeito, os senhores da Casa da Torre desempenharam um papel importantíssimo não somente na História de Bahia e Sergipe, mas na História de todo o Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário